Aristóteles
gravou na pedra da historia “A lei é a razão isenta de paixão” e Cícero o
acompanhou, nos legando que “A lei é inteligência, e sua função natural é impor
o procedimento correto e proibir a má ação”.
Não
podemos e não devemos deixar de elevar nossas vozes ou quiçá em grau extremo,
de utilizarmos a espada, para evitar que os indivíduos em sociedade não se
subordinem às leis, pois se assim não fizermos, estaremos estabelecendo o
início da tirania, tirania esta que deve ser combatida por todo indivíduo no
universo
e
que é um dever de todo o cidadão maçom empunhar a espada para combater a mais
terrível forma de repressão às garantias individuais.
É
preciso ser compreendido que os rituais e leis existentes no mundo maçônico
devem ser obrigatoriamente seguidos e ao Orador cumpre o dever de exigir a
correta subordinação a estes, não podendo quem quer que seja, dentro de uma
Oficina regularmente constituída, avocar para si poderes para legiferar, “somos
livres pelas leis, mas vivemos atados a elas. As leis nos libertam, mas somos
presos a elas”.
Vale
encerrar com um dos melhores exemplos de pensador livre, Montesquieu: “É
essencial que as palavras da lei despertem em todos os homens as mesmas
idéias.”
Fonte: Estrela do Rio em Jornal - Ano I - Nº 01
Colaboração: Olnecir Marques de Andrade
