quinta-feira, 26 de abril de 2012

Regulatórios


Nenhuma sociedade sobrevive se não estiver submetida às leis, assim como nenhum soberano permanece em seu trono por muito tempo se não se submeter ao império das leis.

Aristóteles gravou na pedra da historia “A lei é a razão isenta de paixão” e Cícero o acompanhou, nos legando que “A lei é inteligência, e sua função natural é impor o procedimento correto e proibir a má ação”.

Não podemos e não devemos deixar de elevar nossas vozes ou quiçá em grau extremo, de utilizarmos a espada, para evitar que os indivíduos em sociedade não se subordinem às leis, pois se assim não fizermos, estaremos estabelecendo o início da tirania, tirania esta que deve ser combatida por todo indivíduo no universo

e que é um dever de todo o cidadão maçom empunhar a espada para combater a mais terrível forma de repressão às garantias individuais.

É preciso ser compreendido que os rituais e leis existentes no mundo maçônico devem ser obrigatoriamente seguidos e ao Orador cumpre o dever de exigir a correta subordinação a estes, não podendo quem quer que seja, dentro de uma Oficina regularmente constituída, avocar para si poderes para legiferar, “somos livres pelas leis, mas vivemos atados a elas. As leis nos libertam, mas somos presos a elas”.

Vale encerrar com um dos melhores exemplos de pensador livre, Montesquieu: “É essencial que as palavras da lei despertem em todos os homens as mesmas idéias.”

Fonte: Estrela do Rio em Jornal - Ano I - Nº 01
Colaboração: Olnecir Marques de Andrade