Independência
ou Morte!
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS,
Um rio que não só ouviu, mas presenciou o nascimento de uma
nação
que naquele instante quebrava os grilhões da escravidão e submissão das
terras além mar.
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
Cujas vozes ecoaram sobre toda a nação a fazer tremer seus
opressores.
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,
Nascia o sentimento livre de um povo cujo espírito não mais
aceitava ser escravo.
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
Como um farol que nunca se apagará, a iluminar aquela e as
futuras gerações.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE,
Um povo cuja garantia de igualdade foi o estopim da
liberdade.
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
Não temendo mal algum, ainda que suas vidas fossem o preço a
pagar.
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
Fogo que não se apaga, pois é melhor conquistá-la e viver na
eternidade
do que viver escravo morto.
DESAFIA O NOSSO PEITO À PRÓPRIA MORTE!
Dando a ela em holocausto nossas vidas.
Ó PÁTRIA AMADA, IDOLATRADA, SALVE! SALVE!
Mas não basta, pra
ser livre, ser forte, aguerrido e bravo,
pois povo que não tem virtudes acaba
por ser escravo.
Salve o sete de setembro!