Muitos nos perguntam o que fazemos nos templos Maçônicos. E nós respondemos: Aprendemos a servir onde houver sofrimento alheio, em um processo silencioso, mas constante.
Lamentavelmente, mais uma vez o choro dos que sofrem chegou em nosso templo e suas portas se abriram para levar, desta vez, ao povo petropolitano, o auxílio, o consolo e a esperança, pois tal qual acontecera em 2011, a história, por negligência dos que têm o dever de servir e não de se servirem, permitiram a perdas de inúmeras vidas.
Não temos como conter as catástrofes naturais, mas temos e podemos de nos levantar para amenizar o sofrimento de suas vítimas.
Nossa Loja permanecerá sempre de prontidão, fazendo com que sua estrela seja um Norte a ser seguido, cumprindo seu papel de servir, sinalizando a todos como um farol que a chama da esperança jamais deve apagar. Ainda que a natureza nos castigue através de suas intempéries, o seu templo estará aberto para ouvir os que clamam. Uma das instruções que recebemos em nossa Loja é de estarmos atentos às lições evangélicas: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Roguemos ao Grande Arquiteto do Universo que alimente os irmãos petropolitanos com sua energia vivificadora e faça brotar, nos que dirigem, a inteligência emocional, antevendo seus deveres de nunca mais permitir que eventos catastróficos desta natureza ceifem o maior patrimônio de uma cidade, vidas.